Nesta quinta-feira, 3 de outubro de 2024, Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, enfrentará uma definição sobre seu futuro no cargo. O Supremo Tribunal Federal analisará a liminar que o restituiu ao mandato em janeiro. Se a liminar for revogada, novas eleições deverão ser convocadas em até 30 dias, enquanto uma comissão interina assumiria temporariamente. A situação se arrasta desde agosto de 2021, após a saída de Rogério Caboclo. A disputa interna gerou controvérsias, especialmente após o Tribunal de Justiça do Rio invalidar sua eleição em dezembro de 2023, alegando intervenção externa ilegal.

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, ordenou a apreensão do celular e a quebra dos sigilos de Eduardo Tagliaferro, ex-assessor dele, em uma investigação sobre o vazamento de mensagens. Essas conversas indicavam discussões informais sobre relatórios a serem usados nas ações da Justiça Eleitoral. A decisão seguiu um pedido da Polícia Federal e o respaldo do procurador-geral da República, Paulo Gonet. Tagliaferro, que negou ser o responsável pelo vazamento, chefiava um órgão do TSE contra desinformação durante a presidência de Moraes, e o inquérito aberto segue em sigilo para apurar a situação.